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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Após rebelião, presos são achados mortos no CDP de São José dos Campos

Celas passaram por varredura depois de motim nesta quinta-feira (26).
Agente feito refém foi libertado; mortos seriam internos da 'ala do seguro'.



Carro da funerária chega ao CDP de São José para remover os corpos (Foto: Camilla Motta/G1)
Carro da funerária chega ao CDP de São José para remover os corpos (Foto: Camilla Motta/G1

Apos o fim da rebeliao ,dois presos foram encontrados mortos em uma varredura da polícia e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Putim, em São José dos Campos (SP). O pente-fino ocorreu na noite desta quinta-feira (26) após motim que durou 10 horas e teve um agente penitenciário refém.

Os internos achados mortos não haviam sido identificados até a publicação desta reportagem, mas segundo apurou o G1 seriam detentos da 'ala do seguro' - neste local normalmente ficam abrigados presos que cometeram crimes graves, como estupro ou homicídio contra crianças.

A circunstância das mortes não foi informada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Os familiares das vítimas serão avisados pela pasta.

O CDP de São José dos Campos está superlotado. O presídio tem capacidade para 525 detentos e abriga atualmente 1.172.

Reivindicações
Além dos assassinatos e de terem mantido um refém, os detentos destruíram celas, fizeram buracos nas paredes e queimaram colchões durante o motim.

Eles reivindicaram melhorias ao Estado - entre as reclamações estão a comida oferecida, considerada de má qualidade; a suposta ausência de critérios para a transferência de presos; a superlotação e o tratamento aos visitantes. A SAP nega os problemas.

Motim
A rebelião terminou depois que a juíza Sueli Zeraik, da Vara de Execuções Criminais (VEC) foi à unidade. Ela teria se comprometido à analisar os pedidos e dar um retorno às demandas dos internos.

O agente penitenciário de 30 anos foi libertado - ele não ficou ferido. Os presos estão sendo realocados nas celas na noite desta quinta-feira pelos agentes do GIR. Não há previsão para conclusão do trabalho.
Detentos ocuparam os pátios dos pavilhões durante rebelião no CDP do Putim (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)Presos fizeram buracos nas paredes e destruíram as celas (Foto: Reprodução/ TV Vanguarda
fonte :g1


Corpos encontrados ontem no CDP de Sao Jose dos Campos, são presos envolvidos na morte de uma criança em Jacareí

Um deles era pai da menina assassinada em assalto a lanchonete.
Ele é acusado de ser mandante do crime e estava preso preventivamente.


Os dois mortos durante rebelião no CDP de São José dos Campos (SP) nesta quinta-feira (26) são o pai da menina Gionava Victoria Ribeiro da Silva, morta a tiros em um assalto em março em Jacareí (SP), e um jovem que, segundo a polícia, participou do crime a mando dele. Acusados pela morte da criança, eles foram estrangulados.

Os corpos do pai Huilis Aparecido Ramos da Silva e de Gabriel Cury, de 23 anos, foram encontrados a noite durante revista da polícia e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) após o término do motim, que durou 10 horas. Eles estavam presos desde março.

De acordo com a polícia, Gabriel morreu queimado e Huilis, esfaqueado.

Os dois mortos estavam na chamada 'ala do seguro', onde ficam abrigados presos que cometeram crimes considerados graves pelos detentos, como estupro ou homicídio contra crianças. Internos como eles geralmente ficam isolados por conta do risco à integridade física.
Conforme apurou o G1, durante o motim, os presos arrombaram a porta da cela onde os dois estavam presos e mataram a . A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou, na noite de quinta-feira, que a autoria dos homicídios vai ser investigada e uma perícia será feita para confirmar a causa das mortes. Os corpos estavam no IML de São José dos Campos na manhã desta sexta (28).
Giovana morreu após ser baleada pelo assaltante (Foto: Arquivo pessoal/Claudia Silva)
Giovana morreu após ser baleada pelo assaltante
(Foto: Arquivo pessoal/Claudia Silva)
Crime

Giovana foi morta aos sete anos na lanchonete da mãe durante um assalto. Dois suspeitos, sendo um deles adolescente, foram de moto ao estabelecimento no dia 19 de março após, segundo a polícia, serem contratados pelo pai da criança.
Quando a dupla foi presa, contou à polícia que o pai de Giovana, Huilis, havia encomendado por R$ 100 o crime para fazer com que a mulher desistisse do negócio, que estaria atrapalhando o relacionamento do casal. O disparo que matou a menina, feito pelo adolescente, não faria parte deste acordo - o tiro foi acidental.
O pai da menina e Gabriel, que conduzia a moto no dia do crime e foi comparsa no assalto estavam presos preventivamente no CDP. O  adolescente autor do disparo que matou Giovana está detido em uma unidade da Fundação Casa em Jacareí.
SAP

A SAP foi procurada para informar um balanço após a rebelião e horário do término da realocação dos presos nas celas. e o G1 aguardava o retorno até a publicação desta reportagem.

fonte :g1




























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