Três agentes penitenciários são mantidos reféns desde a tarde de ontem, quando os presos atearam fogo em colchões. As negociações foram retomadas e estão à frente da Secretaria de Administração Penitenciária.

Entrada da Penitenciária 2 do Complexo Penitenciário de Hortolândia, no interior de São Paulo
Crédito: Leandro Las Casas/CBN Campinas
A Rebelião de detentos da Penitenciária 2, do Complexo Penitenciário de Hortolândia, continua nesta terça-feira.O clima nesta manhã é um pouco mais tranquilo depois de uma noite agitada dentro e fora do local.Três agentes penitenciários são mantidos reféns desde a tarde de ontem, quando os presos atearam fogo em colchões.
O Grupo de Intervenção Rápida foi acionado e deve retomar as negociações para a liberação dos funcionários e a rendição.Na noite de segunda, policiais atiraram em direção ao pátio e ambulâncias entraram no complexo.Veículos das políciais civil e militar também foram vistos e a segurança externa do local foi reforçada.
Ainda não há informações sobre feridos durante as ações e a movimentação do lado de fora é grande.Além dos familiares de agentes penitenciários, parentes dos presos também estão em frente à portaria da penitenciária.Devido à falta de informações, um grupo ateou fogo em pneus e chegou a bloquear o portão.
O motivo do motim seria a superlotação carcerária.Os três pavilhões da P2 tem capacidade para abrigar 855 presos.
Atualmente, porém, 1897 homens dividem os mesmos espaços. Ou seja, uma superlotação de 121%.
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