Onze presos foram levados à penitenciária de Iperó.
Celas foram revistadas e não houve reféns, diz PM.
Detentos tentaram fazer rebelião na Penitenciária de Mairinque (Foto: Reprodução/TV TEM)
Onze presos tentaram fazer uma rebelião na noite deste domingo (24) na penitenciária deMairinque (SP). Segundo a Polícia Militar, um funcionário teria sido agredido na cabeça por um dos detentos enquanto trancava o pavilhão 6. Após a contenção do motim, eles foram transferidos para o presídio de Iperó (SP).
Ainda de acordo com informações preliminares da PM, quando os policiais chegaram ao local, o princípio de rebelião já havia sido controlado pelo Grupo de Intervenção Rápida do presídio. Após a tentativa de motim, as celas foram revistadas. Não há informações sobre apreensões e não houve reféns na unidade.
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ResponderExcluir25/07/16 | Adriane Mendes - adriane.mendes@jcruzeiro.com.br
Um agente de segurança da penitenciária de Mairinque foi agredido neste domingo (24), quando conduzia os presos da ala seis de volta às celas, após o término do horário da visita. Ele porém conseguiu escapar, evitando uma possível rebelião, uma vez que os presos ainda se encontravam soltos. Há cerca de um mês, uma situação parecida ocorreu no Centro de Detenção Provisória (CDP) do complexo prisional de Capela do Alto, quando um agente foi agredido, nas mesmas circunstâncias, por 15 detentos.
De acordo com Geraldo Arruda, coordenador regional do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) de Sorocaba, um preso teria atingido o funcionário com um banco plástico, mas o agente foi rápido e conseguiu escapar pelo setor conhecido como "viúva", a grade que dá acesso à ala. E para evitar um problema maior, uma vez que todo o setor (cada um dos oito deles possuem 20 celas) estava ainda com os presos soltos, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) foi acionado para uma revista e direcionar todos os detentos às suas celas.
Informações ainda não confirmadas pelo representante sindical, dão conta de que 11 presos estariam sendo transferidos nesta manhã para a penitenciária de Iperó. A direção sindical acredita que, como represália, a unidade fique sem visitas pelos dois próximos fins de semana, mas que a decisão é da diretoria do presídio, bem como se o castigo será apenas para o pavilhão seis ou para toda a unidade.