Detentos são ouvidos na própria penitenciária de Bernardino de Campos.
Segundo diretor da unidade, ação traz mais economia e segurança.
Penitenciária de Bernardino de Campos faz
audiência de presos (Foto: Reprodução/TVTEM)
A Justiça da região de Bernardino de Campos (SP) começou a ouvir detentos dentro das próprias penitenciárias com o objetivo de trazer economia e garantir segurança para os moradores. Para realizar as audiências, um esquema especial foi realizado nas unidades e mais de 80 presidiários já foram ouvidos.
De acordo com o diretor geral da penitenciária da cidade, Gilvan Gomes de Lima Junior, as audiências eram realizadas no Fórum de Ipaussu (SP). Desde outubro do ano passado, quando o projeto começou, os presos da penitenciária passaram a ser ouvidos pelo Judiciário na unidade prisional. Segundo ele, a ideia traz mais economia, segurança e é pioneira nas regiões de Itapetininga (SP) e Bauru (SP).
“Traz economia para a unidade, pois é menos combustível e diária que temos que pagar para funcionários que realizam as escoltas dos presos até o Fórum. E tem a questão da segurança, porque a população sempre tem medo de um eventual resgate quando acontecem as audiências. Agora, com as audências aqui na penitenciária, a população fica tranquila”, afirma.
“Traz economia para a unidade, pois é menos combustível e diária que temos que pagar para funcionários que realizam as escoltas dos presos até o Fórum. E tem a questão da segurança, porque a população sempre tem medo de um eventual resgate quando acontecem as audiências. Agora, com as audências aqui na penitenciária, a população fica tranquila”, afirma.
Ainda segundo o diretor, o investimento para construir a sala exclusiva do Judiciário na unidade prisional foi pequeno perto da facilidade que tem gerado. De acordo com ele, foi instalado o Sistema de Automação de Justiça, que é um programa de computador usado no Fórum para que os trabalhos pudessem começar. Na audiência participam o juiz, a escrivã, o promotor do Ministério Público, o advogado de defesa e o réu.
Segundo o juiz de Ipaussu, André Luiz da Silva da Cunha, cada vez que o judiciário vem até a penitenciária de Bernardino de Campos são realizadas de 15 a 20 audiências. “A principal vantagem é a questão de segurança. Como não é necessário o deslocamento do preso até o Fórum, isso reduz a possibilidade de resgate. Além disso, isso gera economia ao Estado, que não precisa gastar com esse transporte”, ressalta.
Além de garantir mais segurança, as audiências realizadas na própria penitenciária faz com que não tenha mais necessidade de escolta policial. “Economiza meios materiais e humanos da Polícia Militar. E nós podemos com essa atitude colocar mais policiais militares, que estariam fazendo escolta, nos policiamentos ostensivos nos municípios”, afirma o capitão da Polícia Militar Cassiano Correa de Moraes.
FONTE : G1.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários postados pelos leitores deste blog correspondem a opinião e são responsabilidade dos respectivos comentaristas.