O presidente do Sindespe (Sindicato dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária do Estado de São Paulo), Antonio Pereira Ramos, afirmou que todos os agentes penitenciários feitos reféns durante a rebelião na Penitenciária 2 foram liberados na manhã desta terça-feira (12). Segundo ele, a rebelião encerrou após a liberação. A reportagem aguarda a confirmação da SAP (Secretária de Administração Penitenciária).
Segundo o Sindespe, o foco das negociações é a saída do diretor geral da unidade e do diretor de Disciplina e Segurança. "A unidade já é foco de denúncias, todas relacionadas a segurança. (...) Está entre as piores unidades do estado de são paulo", aponta.
"Na realidade, quando tem uma má gestao, isso reflete de uma maneira geral. A partir da hora que não consegue administrar uma unidade, interagir com um funcionário, quem dirá com um preso", critica o presidente do sindicato.
A SAP comunicou que a penitenciária tem capacidade para 855 presos, mas abriga 1.897. Os reféns são agentes de segurança penitenciária, de acordo com Adriana Borgo, presidente da Comissão de Direitos Humanos dos Profissionais de Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Agentes penitenciários que estavam no portão da penitenciária afirmaram que o ato começou por volta das 17h50 e movimentou três alas.
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