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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sindicância da SAP responsabiliza 16 presos por motim no CDP de São José dos Campos


Uma sindicância da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) responsabilizou 16 presos pela rebelião que deixou dois mortos no Centro de Detenção Provisória de São José dos Campos. Os 16 detentos irão responder criminal e administrativamente pelo motim, mas as sanções não foram informadas pela SAP.
O motim, que aconteceu no dia 26 de maio, durou cerca de dez horas e um agente penitenciário foi mantido refém, além de dois detentos mortos. Durante a rebelião, os presos queimaram colchões e depredaram paredes e os portões de acesso entre as alas que haviam sido automatizados.
Presos fazem rebelião na manhã desta quinta (26) (Foto: Arquivo pessoal)
Motim aconteceu no dia 26 de maio e terminou com dois detentos mortos 

Segundo a SAP, os 16 presos vão responder pela rebelião, mas não serão transferidos. “É filosofia da Secretaria não transferir presos em situações de motins”, diz trecho da nota.
A participação na rebelião será analisada pela Justiça e pode acrescentar anos às penas dos presos envolvidos. Sobre as medidas administrativas, a pasta não informou quais penas podem ser aplicadas.
A ação terminou com dois presos mortos. Huilis Aparecido Ramos da Silva e de Gabriel Cury, de 23 anos estavam na ‘ala segura’, separados dos demais. Huilius era suspeito de ter encomendado o assalto que terminou com a morte da filha de sete anos em Jacareí. Gabriel Cury teria efetuado os disparos que atingiram a menina.
O CDP de São José dos Campos está superlotado. O presídio tem capacidade para 525 detentos e abriga atualmente 1.172.
Automatização

Segundo a secretaria, todas as quatro alas tiveram as portas das celas automatizadas. O objetivo é evitar contato entre os presos e os agentes. Durante a rebelião, uma das alas manuais tomou um agente de 30 anos como refém. A automatização teve investimento de R$ 101 mil.
Além da automatização das celas, a unidade teve de passar por reforma, após a depredação durante o motim. Segundo a pasta, três pavilhões foram reformados e um ainda recebe serviços de restauro, que devem ser encerrados até o final desta semana.
Com as obras, a visita dos presos ficou suspensa por cerca de 20 dias. Segundo a SAP, a medida foi adotada por segurança. O benefício só foi liberado no último final de semana.

fonte : G1.com

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